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Atualizado em 1 DE dezembro DE 2016 ás 00:29

Novas tecnologias como ferramentas pedagógicas

Novas possibilidades pedagógicas para educação e divulgação científica são destaques da primeira mesa redonda do II Fórum sobre formação docente com tecnologias & II workshop de pesquisa e extensão Onda Digital

POR REBECA ALMEIDA*
rasrebeca@gmail.com

Cerca de 70 pessoas assistiram ao debate sobre novas possibilidades pedagógicas para a educação e divulgação científica realizado na última segunda-feira, 28, realizado no Instituto de Matemática da Universidade Federal da Bahia (UFBA). A mesa redonda foi a primeira do  II Fórum sobre formação docente com tecnologias & II workshop de pesquisa e extensão Onda Digital, promovido pelo grupo Onda Digital (POD) e pelo Programa de Ações Pedagógicas para Formação de Professores em Computação (PROFCOMP).

A professora Stela Piconez (USP) participou do evento por videoconferência Foto: Salete Maso

A professora decana do Instituto de Matemática da UFBA, Anna Friedericka, mediadora do debate, ressaltou a importância desse tipo de espaço para a discussão de novas práticas pedagógicas. “Nós educadores, precisamos discutir e cada vez mais aprender e reaprender novas práticas pedagógicas em busca de uma contextualização com a contemporaneidade.”

A pesquisadora Stela Piconez, da Universidade de São Paulo (USP), que participou do evento por videoconferência, relatou sua participação na coordenação do grupo Alpha, voltado para a utilização de jogos eletrônicos como alternativa para o ensino de matemática. Ela preferiu utilizar celulares ao invés de computadores. “Primeiro porque todos os alunos tinham celulares e segundo porque existe um grande problema com a infraestrutura nas escolas públicas”, explicou.

Piconez acredita que é importante a utilização de jogos interessantes para os estudantes, pois é necessário para que eles assumam o protagonismo. Para ela, os jogos comerciais podem ser usados para o ensino, sendo, portanto, a proposta pedagógica feita pelos professores juntamente com os estudantes, mas, infelizmente, não se tem um devido preparo para isso na rede pública de ensino. “No entanto, há uma certa resistência no começo, por parte de professores que em geral não conhecem muito dessas novas tecnologias”, ressalta Piconez. Por outro lado, ela reforça que quando estes docentes percebem a eficácia dos jogos no ensino eles se tornam mais abertos para essa novas práticas pedagógicas.

Outro relato foi trazido pela experiência da professora Lynn Alves, que coordena o grupo Comunidades Virtuais, da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), grupo voltado para a produção de jogos educativos. Alves acredita que “tanto a utilização de jogos comerciais em sala de aula, quanto a utilização de jogos eletrônicos são novas possibilidades pedagógicas que devem ser utilizados para o ensino.”

Dentro dessas novas possibilidades se insere ainda o projeto Banca da Ciência, coordenado pelo professor da USP, Luis Piassi. Com enfoque interdisciplinar, o projeto valoriza as interações entre as ciências, as artes e as humanidades, tratando de temas sociais e empregando diversas mídias como proposta de comunicação.

*Estudante do curso de Produção Cultural da Faculdade de Comunicação da UFBA e estagiária da Agência de Notícias em CT&I – Ciência e Cultura

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