“Do básico do saneamento para a Universalização” o evento trouxe autoridades no tema, além de funcionários do próprio setor para falar sobre o futuro do tratamento da água do estado.
Por: Nauan Sacramento
Glauco Cayres, Joana Rolemberg e Fernando Duarte da esquerda para a direita | Foto por: Larissa Lima
Nesta segunda (25) o auditório da Federação de Indústrias do Estado da Bahia (FIEB) recebeu autoridades, especialistas, imprensa e membros da sociedade para realizar um encontro onde seriam divulgados os planos futuros da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (EMBASA) para o saneamento do estado. Evento concebido em parceria com o Bahia Notícias, Antena 1 e Governo do estado contou com presenças como a secretária de Infraestrutura Hídrica e Saneamento do estado Larissa Moraes, além do presidente da própria EMBASA, Gildeone Almeida.
O encontro ocorreu no período da manhã, no bairro stiep, contando com mesas que pautavam as ações de construção na rede de saneamento até como as mudanças climáticas poderiam afetar esses planejamentos. O foco principal do evento foi a pauta de universalização da distribuição de água e tratamento até 2033, além de como a comunicação e mobilização social poderiam ajudar nessa meta.
Em entrevista para a Agência de Notícias, Joana Rolemberg, Diretora de Operações na Região Metropolitana de Salvador na EMBASA, esclarece sobre a posição da empresa com suas atuações no meio-ambiente, um dos temas tratados. “Temos um fator relacionado a esse tópico que são algumas áreas de proteção ambiental que vemos uma ocupação desordenada e que se refletem em áreas que são as proteções ambientais dos nossos mananciais (fontes de água usadas para abastecimento público). A gente tem visto esse processo de urbanização seja ele regular ou não e isso a longo prazo vai ter um reflexo nessas fontes”, afirma.
Além dos debates técnicos foi levantado o diálogo sobre a importância de ações que visam aproximar a administração pública com a população. Fernando Duarte, editor chefe do Bahia Notícias, ao ser perguntado sobre a iniciativa do evento, pontuou a necessidade de espaços para esse tipo de diálogo. “Não é só fazer o evento em si, é sobre transformar em algo público que haja uma dinamicidade que os temas perpassam a imprensa e que circulam por outros meios”.
Ainda é reforçado por ele que a escolha do tema que catapultou a ação veio justamente da movimentação popular como comentários e mensagens enviadas por quem acompanha o site e pelo círculo pessoal dos envolvidos. “Isso quer dizer que em outras provocações, podemos ter um novo ciclo de eventos como esse”.
Joana Rolemberg, Diretora de Operações na Região Metropolitana da EMBASA | Foto por: Larissa Lima
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